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  • Foto do escritorThalita Galhardo

ESTEATOSE HEPÁTICA

Assunto muito abordado em redes sociais e que gera muitas dúvidas na população. Afinal, o que é esteatose hepática? Confira!

Esteatose hepática não alcoólica é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células hepáticas (hepatócitos). Atualmente, o excesso de peso devido aos péssimos hábitos alimentares e sedentarismo da população tem sido a grande causa do desenvolvimento da doença.


Essa patologia, denominada de Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA), apresenta 4 fases de evolução, que podem ocorrer quando não diagnosticada e/ou não tratada. A primeira fase (Esteatose), caracteriza-se pelo início da doença, com o início do acúmulo de lipídeos nos hepatócitos, que pode permanecer estável ou regredir quando tratada. Já a segunda fase é denominada de esteatoepatite, quando ocorre inflamação e morte do tecido. Nessa fase a chance de progressão é maior. As duas últimas e piores fases são: Cirrose e câncer de fígado, respectivamente. Fases estas que já apresentam mais dificuldade no tratamento e tem consideráveis chances de levar o paciente à óbito.

Apesar de ser uma doença que pode estar presente sem apresentar sintomas, cansaço, barriga inchada, dor de cabeça recorrente e/ou dor no abdômen, são alguns dos sintomas mais comuns em pacientes sintomáticos. A DHGNA pode ser diagnosticada por médicos através de exames de rotina (imagem e laboratoriais) e pode ser classificada conforme sua gravidade (grau I, II ou III).


O tratamento deve ser realizado com auxilio de diversos profissionais, como nutricionista (alimentação equilibrada) e preparador físico (atividade física adequada). Existem algumas medicações e suplementos que podem ser utilizados para auxiliar o tratamento, mas a necessidade da utilização deve ser analisada e indicada pela a equipe de profissionais envolvida no caso.

A alimentação equilibrada pode tanto tratar quanto prevenir a DHGNA, portanto é indicada não só para pacientes com o quadro patológico, mas também para pacientes com histórico familiar da doença.

Alimentos antioxidantes, antiinflamatórios, ricos em vitamina E, vitamina C e fibras, são importantíssimos nessa alimentação específica. A diminuição de alimentos ricos em gordura saturada, sódio e açúcar também são pontos importantes a serem analisados.

Muitas vezes trocas inteligentes na dieta do paciente ajudam com que ele tenha uma boa e diversificada alimentação, sem precisar fazer uma dieta restrita. Ainda assim, mantendo os resultados pretendidos. Todos esses pontos (individualidades, preferências e gravidade do quadro) devem ser analisados pelo nutricionista na hora de elaborar o plano alimentar.


Sua saúde é o seu bem mais precioso! Cuide e previna sempre! 



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